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Capítulos

01. A Ilha

02. Lutando no Escuro

03. Um Súbito Interesse

04. No Escritório da Wappen

05. A Rosa Escarlate

06. O Princípio de Uma Porfia

07. Um Jeito Diferente de Viajar

08. Chez Agnus

09. A Invasão

10. É Verdade Mesmo, Dousha?

11. O Templo

12. Miu, Onde Você Está?

13. Tomoe Yukishiro

14. A Desajeitada

15. Um Dia Calmo... Até Demais

16. Fúria de um Olhar Cativante

17. Uma Nova Descoberta

18. Ameaça Inesperada

19. Agonia de uma Alma Inocente

20. O Acordo

21. A Entrega

22. Ao Encontro de uma Surpresa

23. Chegando na Frente

24. À Toda!

25. E Agora?

26. Por Um Triz...


Importante: Trata-se de uma história inacabada.


Caminhos Úteis

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19 - Agonia de uma alma inocente

De volta, a mulher encontra tudo exatamente como havia deixado.

No meio daquele secreto quarto, havia algo como uma mesa oval. Sobre essa fria prancha de mármore jazia a pequena Miu. Não, meus caros, ela ainda vive. Mas disse que ela jazia ali porque, apesar de viva, estava sob efeito de remédios para dormir. Junto à pequena, havia uma coluna de aço. Nesta, uma garrafa de soro. A partir desta, um fino condutor que terminava em uma agulha. De tempos em tempos, remédios para dormir eram aplicados através do soro. Assim, essa mulher se livrava de ter de cozinhar.

E não só. Miu estava amarrada à mesa e amordaçada. Mesmo que acordasse por um eventual descuido da mulher, não poderia gritar. E, mesmo que gritasse, quem iria ouvir? Afinal, aquele templo ficava longe o bastante de qualquer vizinhança. Longe o bastante para silenciar um grito caso algum dali escapasse.

Após ter chegado, ela se achegou até a mesa onde jazia a pequena. Olhou em seu pescoço. Uma jóia de rara beleza, a Jóia da Rosa Escarlate, estava lá. E ela levou a mão para tirar a jóia do pescoço dela. De repente...

-- AiaiaiaiaaaahhhRRR!

Ela largou a jóia. Recuou. Sentiu algo como um choque elétrico a percorrer todo o seu corpo quando tentou arrancar a jóia dela.

"Não é possível! Eu e.... Espere!", pensou ela, "E se ela mesma resolvesse tirar o colar de si mesma, hein?"

Pois assim fez. Ela deixou de aplicar os remédios de dormir no soro da pequena. Assim, esperou até que ela acordasse.

-- Mmmr, mmr!

Ao acordar, a pequena tentou falar, mas só se ouviam murmúrios de uma boca impedida de falar. Ela pensou em gritar, mas... que pena! Nem ao menos sabia onde estava ou quem era aquela mulher. Só poderia sentir que algo de ruim estava prestes a acontecer.

-- Calma, filhinha, calma. A mamãe está aqui e nada de mal vai lhe acontecer, tá bom?

-- Mmmrmr! Mrrmrmmr! Mrm rmmm! -- tentava ela dizer algo como "Mentirosa! Voce não é minha mãe coisa nenhuma!"

-- Que foi? Hein? Não entendi nada.

Os murmúrios continuavam a ser ouvidos pela sala. E ela, a mulher, continuava a tentar falar com a criança:

-- Eu só espero que não esteja falando mal de mim, certo?

Por um certo tempo, diminuíram. E a mulher continuava investindo. Até mesmo tentando falar de um jeito mais manhoso, mais infantil...

-- Me dá essa coisinha aí que tá no seu pescoço, vai!

Murmúrios voltam a ser ouvidos. Dessa vez, com um pouco mais de intensidade. A pequena se agita -- ao menos, na quase nula folga da corda que a prendia na mesa. Ela resistia a essa idéia. Mas a mulher não desistiu. E continuou a insistir em dizer a ela que lhe entregasse a jóia. Insistiu, investiu muito em muita manha, em muita lábia. Investiu pra valer.

Finalmente, a pequena move sua cabecinha num gesto de sim. Então, a mulher tirou a correntinha com a Jóia da Rosa Escarlate. Dessa vez, nada aconteceu. Assim ela, a mulher, descobriu que a Jóia da Rosa Escarlate nunca poderia ser tirada à força do pescoço de alguém. Descobriu que era preciso que seu possuidor permitisse tal coisa. Se uma pessoa fosse morta enquanto a jóia estivesse em seu pescoço, a Jóia da Rosa Escarlate jamais seria dali tirada, ainda que o corpo dessa pessoa se tornasse pó.

Assim, a mulher pôs em seu pescoço a jóia. E, logo após, injetou uma dose forte de algo que fizessse a pequena dormir. E ela adormeceu.

"Agora sim. Finalmente eu possuo a Jóia. Sim, consegui. Finalmente!"

E, a partir de então, começou a pensar numa forma de livrar-se daquela menina sem que alguém pudesse descobrir o que ela fizera.

16:23 - 03/11/2012


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Por que a vida tem que ser assim?

É, é assim que a gente vai... vai indo, indo... e o que virá? Onde é que a gente vai parar desse jeito? Digo, tou me referindo a que a gente, sobretudo Verthandi e eu, procurando a Miu... é, cada dificuldade que aparece diante da gente...

Por falar na Miu... não sei porque eles a querem. Será que é de encomenda para algum casal que não conseguiu algum pelos meios naturais ou legais, e aí acabam por recorrer a uma coisa tão injusta, tão cruel como tentar comprar um filho, ahhh... Será que não podem ver que criança também sente? Será que eles não podem ver o quanto alguma dessas sofre?

Ah! Sei, eu sei que tem gente assim nesse mundo. É claro, nesse mundo tem todo tipo de gente, né? Mas... ora, deviam fazer algo contra isso, né? Será que não sabem que isso está acontecendo? Será que sabem e preferem fingir que isso não existe? Ou será que não querem acabar com isso? Acho que sim. Pelo menos acho que deve ser isso... afinal, eles devem estar até metidos nisso -- não sei o quanto -- mas eles estão. Esse jogo de interesses... um jogo sujo, é claro.

Ah! Quem me dera... mas não posso. Nem a Verthandi, nem eu, nem nós juntas podemos. Infelizmente.

Dousha Asahara


É verdade.

Infelizmente. O que a Dousha disse antes é a pura verdade. Infelizmente. É algo que acontece, a gente queira ou não. Isso me revolta. Quando penso nisso, fico chateada. Como é que pode?

E, como ela mesma disse, a gente nem pode acabar com isso. É muita coisa! É muita gente envolvida nisso, nesse tipo de crueldade que fazem com as crianças. Mesmo que a gente quisesse... não dá, não dá, NÃO DÁ MESMO.

O que tem que ser feito? Muita coisa. A começar pelos pais, ou por aqueles que são por eles responsáveis. Eles deveriam ter mais cuidado com o que é deles, da responsabilidade deles. E o que tem que ser mudado? Muita coisa. E quanto a esses que fazem isso... esse tipo de... argh! Isso me dá raiva só de não ter nome... Bem, eles deveriam (ou melhor, DEVEM) ser punidos sim, isso não se faz, ainda mais com uma inocente criatura!

É aí que pergunto: onde está a lei quando a gente mais precisa dela, HEIN!?

Verthandi Minamino


Ah! Como eu te amo...
Dousha Asahara

Naquele dia
Eu te vi pela primeira vez
Daquele dia jamais esquecerei

E no embalo da canção eu vou assim
E sob a luz do teu olhar andando, enfim...

Eu te amo
Nada me fará te esquecer
Esse sonho lindo que a Vida me deu
Esse sonho lindo que é o teu olhar
Esse sonho lindo que é você pra mim
Esse sonho lindo que é te abraçar...

Nossa vida, assim espero,
Só nós dois e ninguém mais
Só nós dois,
E um ao outro se entrega
Sem limites, eu me entrego a você
Sem limites, se entregará a mim

E quando a gente se abraça...
E quando a gente se entrega...
Além da imaginação
Além do sonho e da poesia
Além de toda emoção...

É sem limites que eu me entrego a você
É sem limites que se entregará a mim
E hoje mesmo, a você me entregarei
E hoje mesmo, você se entregará a mim

Assim...